O anúncio foi feito pelo director da Administração Nacional de Energia, Wu Xinxiong, que segundo o jornal ‘South China Morning Post’, citado pela agência Efe, falava para uma centena de assessores científicos e engenheiros num encontro em Pequim.
De acordo com o jornal, para conseguir alcançar este objectivo, a China terá de superar alguns “grandes obstáculos”, nomeadamente ao nível de conflitos de interesses, incertezas tecnológicas nas infraestruturas de nova geração, bem como a preocupação dos cidadãos relativa à segurança da energia nuclear.
Nos últimos anos, a China importou parte da tecnologia de reactores nucleares mais avançada do mundo, nomeadamente um projecto da americana Westinghouse e outro do gigante francês Areva.
O país tem neste momento três empresas nucleares em operação, a Companhia Geral de Energia Nuclear Estatal, a Companhia de Tecnologia de Energia Nuclear Estatal e a Companhia Nacional Nuclear da China.
A China está a construir dois reactores de terceira geração, ambos baseados em projectos importados do estrangeiro e a sua construção tem sido adiada devido a problemas técnicos.
A China tem actualmente 18 reactores nucleares activos e 28 em construção.
SOL