Quem é Stock da Cunha, o homem forte do Novo Banco?

Eduardo Stock da Cunha foi escolhido pelo Banco de Portugal e pelo Governo para assumir as rédeas do Novo Banco, depois de a equipa de Vítor Bento ter pedido a renúncia dos cargos que ocupava na entidade financeira.

Quem é Stock da Cunha, o homem forte do Novo Banco?

O gestor conta com mais de 25 anos de experiência profissional na banca, tendo ocupado lugares de destaque quer em Portugal, quer no estrangeiro.

Nascido no início de Agosto de 1962, Stock da Cunha licenciou-se em Economia na Universidade Católica Portuguesa, tendo de seguida tirado um MBA na Universidade Nova de Lisboa.

A carreira profissional arrancou em 1985 no Citibank Portugal, onde esteve três anos, seguindo-se uma experiência de cinco anos na NCO Dealer, na altura, a maior corretora a operar directamente na bolsa de Lisboa.

Em 1993, Stock da Cunha entrou no Banco Santander Totta, onde se cruzou com gestores como António Horta Osório, Nuno Amado e António Vieira Monteiro. Lá permaneceu, em diferentes postos, até 2009. Foi responsável pelo departamento da tesouraria, da banca de investimento, da área da corretagem e liderou o Santander Totta Seguros.

Stock da Cunha nos tempos do Santander              

 

Esteve ainda ligado à área do 'private banking' [gestão de fortunas], antes de passar a ser o administrador operacional e, seguidamente, o administrador financeiro da instituição financeira. Integrou desde o ano 2000 o Conselho de Administração e a Comissão Executiva do atual Santander Totta.

Depois, em 2009, deu o salto internacional, assumindo funções de administrador responsável pela área operacional no Sovereign Bank, banco comercial norte-americano com base em Boston que é detido a 100% pelo grupo espanhol Santander.

Permaneceu nos EUA até Outubro de 2013, altura em que pediu a demissão do grupo que o acolheu durante 20 anos.

Já em Abril de 2014 entrou em funções no britânico Lloyds Banking Group, liderado pelo português António Horta Osório, tendo assumido o cargo de director de auditoria (nas áreas do digital e transformação).

Agora, regressa a Portugal para liderar o Novo Banco, tendo como principal missão preparar a entidade para ser vendida.

SOL/Lusa