Por despacho a que a Lusa hoje teve acesso, o colectivo que julga o caso decretou a repetição da sessão, em que foram ouvidos, ao longo de todo o dia, quatro arguidos, por considerar ser "muito provável" a arguição da invalidade processual, nomeadamente por parte dos advogados, com base no não registo sonoro da prova oral.
Este julgamento, que tem 19 arguidos, cinco dos quais em prisão preventiva, já tinha sido interrompido logo na primeira sessão, antes da audição de qualquer um dos arguidos, devido à inoperacionalidade da plataforma informática Citius e do sistema alternativo de gravação.
Este sistema alternativo terá funcionado na segunda sessão, mas na sessão de segunda-feira falhou.
Os arguidos que nessa sessão prestaram declarações voltarão a ser ouvidos a 22 de Setembro.
A plataforma informática de suporte à actividade dos tribunais (Citius) tem estado inoperacional devido aos problemas resultantes da reorganização do mapa judiciário.
Lusa/SOL