Ao contrário do que consta ter acontecido com todos os outros ex-banqueiros, por pouco tempo que lá estivessem, como parece terem sido os casos de Teixeira Pinto, no BCP, ou Miguel Cadilhe, no BPN. E nem falemos nos que passaram pela CGD, só para arredondar rendimentos. Nem queiramos imaginar o que fizeram outros que a politica foi semeando pelos Bancos.
Veremos o que acontecerá com Eduardo da Cunha.
E não sei se a Tranquilidade foi ou não bem vendida, se devia dar o seu dinheiro para se afundar no que resta deste Novo Banco assim inventado pelas autoridades europeias, pelo nosso Governo e pelo Banco de Portugal – para o qual (e para nós, contribuintes, também), dada a assumida pressa em vender, nada de bom se deve prever. Mas terá sempre sido melhor vendida por ele do que por quem for vender, em peças, a Espírito Santo Saúde e outros valores. Para um buraco que não sabemos se tem fundo, ou se será apenas para oferecer ao melhor licitador, e a qualquer preço (cá estão os contribuintes, para serem mais uma vez culpados da crise, e de viverem acima das suas possibilidades) como o BPN.