Segundo dados do Banco de Portugal (BdP), estas duas denominações representam cerca de 86% das notas falsas apreendidas no primeiro semestre deste ano, no país. Neste período, foi detectado um total de 4.818 contrafeitas no país, uma queda de 45%.
As mais falsificadas foram as de 20 euros, com 2.297 notas retiradas de circulação, seguidas das de 50 euros (1.829 casos). As de 10 euros aparecem no terceiro posto, com 330 notas falsas apreendidas no primeiro semestre.
As restantes denominações têm um peso marginal. As de maior valor, como as de 500 ou 200 euros, são mais raras e chamam mais a atenção de quem as recebe, por isso torna-se difícil pôr em circulação notas falsas deste montante, que muitas vezes não têm qualidade. As de cinco euros deverão desincentivar pelo baixo valor – dão menos “margem de lucro” a quem falsifica.
Os cidadãos podem utilizar ‘truques’ para verificar a veracidade das notas. O BdP recomenda no seu site um método com três passos: tocar, observar e inclinar.
Tocar: O papel é firme e ligeiramente sonoro ao toque; não deve transmitir uma sensação de cera. A impressão tem relevo.
Observar: As principais características de segurança são as marcas de água, o filete de segurança e o símbolo € a ponteado no holograma (contra uma fonte de luz). Com o auxilio de uma lupa, é visível a presença de micro texto nas notas. E, com luz ultravioleta, há propriedades que sobressaem nas notas verdadeiras.
Inclinar: Nas notas de 5,10 e 20 euros, a banda holográfica deverá apresentar alternadamente o valor da nota e o símbolo do euro. A banda iridescente deve brilhar. Nas notas de 50 até 500 euros, o valor da nota alterna com um motivo arquitectónico e há um elemento que muda de cor: passará de violeta para verde-azeitona ou castanho.