A data já era conhecida, já que a aprovação da realização do referendo tinha sido dada a 19 de Setembro, mas foi este sábado formalizada pelo presidente do Governo daquela região, no Palácio de Generalitat.
As campanhas dos partidos e das instituições públicas podem começar já amanhã. Assim, também Mariano Rajoy e o Governo central começam a tentar travar o referendo catalão.
“O que ninguém pode fazer é tentar liquidar a soberania de um país”, afirmou Rajoy, durante uma visita oficial à China.O gabinete do primeiro-ministro espanhol já confirmou a convocatória de um Conselho de Ministros extraordinário para segunda-feira.
O documento assinado hoje por Artur Mas explica que o objectivo do referendo é “conhecer a opinião pública sobre o futuro político da Catalunha”. O diploma estabelece ainda as duas perguntas que serão feitas aos catalães: “Quer que a Catalunha seja um Estado?”; e, caso a resposta a esta pergunta seja ‘Sim’, “Quer que este Estado seja independente?”.