As suas contas tinham sido suspensas por usarem nomes artísticos – como Lil Miss Hot Mess – em vez dos seus verdadeiros.
O advogado das pessoas visadas reuniu-se esta quarta-feira com representantes da empresa, que assumiram que tinham feito estes homens “passarem por momentos difíceis nas últimas semanas”. No entanto, os representantes do Facebook afirmaram também que as regras da rede social não obrigam a que os utilizadores usem os seus nomes legais, mas sim nomes “autênticos”.
O problema terá começado quando um utilizador começou a denunciar os perfis de drag queens como sendo falsos. O Facebook não hesitou e bloqueou-os. Ao surgirem centenas de casos iguais, a comunidade LGBT uniu-se e apresentou queixa contra a empresa.
O resultado foi o melhor: “As drag queens falaram e o Facebook ouviu”, concluiu David Campos, um dos representantes das pessoas lesadas. A empresa irá mudar os seus parâmetros quanto ao bloqueio de perfis, percebendo assim quais são verdadeiros e falsos e permitindo aos seus utilizadores o uso de nomes que não sejam os que aparecem no seu documento de identificação, já que, no caso dos drag queens, a mudança de nome está muitas vezes relacionada com questões de segurança.
O caso insólito do Sr. Silva
Chase Nahooikaikakeolamauloaokalani Silva também teve problemas com o Facebook. O seu nome era tão grande que a rede social achava que era um apelido falso.
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