Nos primeiros oito meses de 2014 passaram por estes espaços 23,7 milhões de pessoas e houve mais de 203 mil movimentos de aviões, entre descolagens e aterragens, ou seja, mais 5,6%.
No total, nos nove aeroportos da responsabilidade da ANA operam 107 companhias aéreas regulares, que disponibilizam 341 destinos.
Os números foram avançados hoje pelo presidente do Conselho de Administração da ANA, Jorge Ponce Leão, numa conferência dedicada ao balanço do primeiro ano de privatização da empresa vendida por mais de três mil milhões de euros aos franceses da Vinci.
No encontro, Ponce Leão voltou a defender o modelo regulatório aplicado nos aeroportos nacionais, que permite que as taxas aeroportuárias possam ser aumentadas se houver crescimento do tráfego aéreo – e reduzidas, se houver perda -, e que tem sido muito criticado pelas companhias aéreas por se traduzir em aumento de custos.
Sublinhado que o processo de privatização “não foi fácil e tem suscitado alguma controvérsia e interrogações”, o responsável admitiu que este modelo “é o tema mais crítico”, mas considerou que “é o que conduz à maior criação de valor”.
Desde a privatização, já houve sete aumentos nos valores cobrados na Portela. Mas, segundo a análise da ANA divulgada por Ponce Leão, em 2014 as taxas do aeroporto de Lisboa estão 22,2% abaixo da média de um conjunto de aeroportos europeus usados como comparação, onde se incluem Bruxelas, Madrid ou Barcelona.
