A tutela ressalvou à Lusa que se trata de uma situação provisória, tendo os docentes de aguardar as vagas deixadas por colegas colocados, em simultâneo, em dois concursos para suprimir necessidades temporárias de professores: a bolsa de contratação das escolas e a reserva de recrutamento.
O ministério adianta que os docentes, agora sem colocação, poderão ainda recorrer a uma nova bolsa de contratação e a uma nova reserva de recrutamento, cujas listas de ordenação dos candidatos serão divulgadas na próxima semana.
Esgotadas estas opções, "as situações residuais serão analisadas caso a caso", compromete-se a tutela.
Na bolsa de contratação inicial das escolas, de Setembro, foram colocados cerca de 800 professores. A identificação de erros nas listas de ordenação dos candidatos levou à demissão do antigo director-geral da Administração Escolar e a um pedido de desculpas do ministro da Educação, Nuno Crato, que assegurou que nenhum professor seria prejudicado.
A Federação Nacional da Educação, afecta à UGT, estima, no entanto, que perto de 500 docentes fiquem sem colocação, após a divulgação das novas listas.
A bolsa de contratação visa suprimir necessidades prementes das escolas ou agrupamentos de escolas, com contrato de autonomia e em território educativo de intervenção prioritária, designadamente a substituição imediata de um professor de baixa médica.
A reserva de recrutamento destina-se igualmente a preencher necessidades temporárias de professores nas escolas.
Lusa/SOL