A decisão foi tomada hoje pela estrutura sindical, que reivindica, nomeadamente, a reposição das 35 horas de trabalho na administração pública, o fim dos cortes salariais e um aumento salarial de 3,7%, equivalente a uma subida mínima de 50 euros, o fim da precariedade e a defesa das funções sociais do Estado.
A concentração está prevista para as 15h00 do dia 31 de Outubro, no Marquês de Pombal, em Lisboa, à qual se seguirá uma marcha até à Assembleia da República.
A Frente Comum contesta ainda os cortes nas pensões, os despedimentos "através das rescisões e da requalificação", cuja inconstitucionalidade a estrutura sindical reafirma.
"O desrespeito pela contratação colectiva, a alteração à legislação laboral da administração pública, o aumento da precariedade, a falta de pessoal em todos os subsectores e o encerramento de serviços públicos por todo o país, entre tantos outros ataques, são motivos de sobra para que os trabalhadores continuem a sua luta contra este Governo e estas políticas", acentua a Frente Comum.
Lusa/SOL