EPUL quer alienar apartamentos e lojas no Martim Moniz

A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) vai promover quatro hastas públicas para alienar apartamentos, lojas e ‘ateliers’ nas residências do Martim Moniz, em Lisboa, num total de cerca de 13,2 milhões de euros.

Segundo a informação disponibilizada no 'site' da empresa, cuja extinção deverá estar concluída até 31 de Dezembro, em causa estão 26 apartamentos de tipologia T1 a T3 (sem coberturas incluídas), oito apartamentos T2 e T3 situados nas coberturas dos edifícios, nove lojas e dois 'ateliers'.

No que toca aos 26 apartamentos, estes podem ser adquiridos na totalidade ou individualmente, sendo que o valor de saída para licitação é de 5.516.000,00Euro para o conjunto.

Para aquisição individual, os preços situam-se entre os 118.800,00Euro para um T1 e os 407.900,00Euro para um T3.

Já os valores de saída dos apartamentos nas coberturas variam entre 218.500,00Euro (T2) e os 574.800,00Euro (T3 duplex).

Quanto às lojas e aos 'ateliers', os valores de saída estão fixados entre os 109.300,00Euro, para um 'atelier', e os 878.800,00Euro, para uma loja com dois pisos e armazém.

As hastas públicas ocorrem no dia 24 de Setembro na sede da EPUL, no número 198 da Alameda das Linhas de Torres, Lumiar.

Depois de terem estado paradas dois anos, as obras do empreendimento do Martim Moniz arrancaram no final de 2010, para a construção de 130 fogos para habitação e 14 estabelecimentos comerciais.

Ali, estava também previsto o acolhimento do futuro Centro de Saúde de Lisboa, com capacidade para cerca de 18 mil pessoas e da responsabilidade do Ministério da Saúde.

O primeiro concurso para a construção destas casas realizou-se em 2001, tendo a construção arrancado ainda nesse ano, com a previsão de estar concluída até Dezembro de 2003.

Em 2002, a Câmara Municipal de Lisboa instruiu a empresa para fazer um novo projecto de loteamento e execução, que só viria a ser aprovado pelo município em 2006, ano em que se voltou a abrir um concurso.

A falência da construtora determinou, contudo, a paragem da intervenção.

Lusa/SOL