Segundo adiantou ao SOL Sofia Núncio, responsável pelo único laboratório que em Portugal despista o ébola, dos quatro doentes suspeitos que foram alvo de análises, “três tinham malária e outro febre tifóide”. A coordenadora da Unidade de Resposta à Emergência e Biopreparação do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), considera que “não será de esperar um surto de ébola em Portugal”, mas admite que possamos ter “alguns casos importados”. Por outro lado, sublinha, este vírus “não é tão susceptível a mutações como o da gripe A” e não se propaga através do ar.
Casos suspeitos de ébola testam segurança
Os quatro casos suspeitos de ébola que desde Agosto surgiram em Portugal – de pessoas que tinham estado em países africanos afectados pela doença – serviram para testar os protocolos. O último ocorreu na quinta-feira da semana passada: um homem foi encaminhado para o Curry Cabral, tendo-se verificado quatro horas depois que sofria de malária.…