Questionado acerca das disparidades de financiamento entre a ModaLisboa e o Portugal Fashion – resultado essencialmente do facto de o certame do Norte ser um projecto financiado pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), no âmbito do COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) – o ministro da Economia alegou que o facto de a ModaLisboa acontecer na capital levanta condicionamentos do ponto de vista dos apoios comunitários: "É mais possível libertar apoios comunitários para eventos fora de Lisboa. São regras que temos de compreender e aceitar".
Estas regras, no entanto, prevêem casos excepcionais, tal como argumenta a directora da ModaLisboa, Eduarda Abbondanza, já que os próprios quadros comunitários têm previsto um regime de excepção para iniciativas criativas e ligadas à inovação como a ModaLisboa . Sobre este assunto, Pires de Lima preferiu não se pronunciar, acrescentando apenas que "é muito importante que estes eventos se afirmem para além dos apoios que possam receber do Estado ou de instituições comunitárias", mas ao mesmo tempo o ministro da Economia afirmou ser fundamental "o apoio a áreas como a moda, que acrescenta imenso valor a indústrias tradicionais e onde Portugal se tem destacado nos últimos anos".
