“Se cumprirmos à risca as regras, o perigo é muito reduzido”, garantiu ao SOL uma enfermeira. “As equipas são as mesmas há muito tempo e já sabemos os circuitos de cor, pois já passámos pela gripe A, a febre tifóide, a gripe da aves…”, diz outra profissional.
Os profissionais dos hospitais Curry Cabral e D.Estefânia (em Lisboa) e do S. João do Porto têm estado a receber formação sobre a forma de vestir os fatos e a fazer treinos em que simulam a entrada de um doente nas unidades de saúde.
“O maior perigo de contaminação processa-se durante o vestir e despir do fato. De resto, se cumprirmos as normas o risco de contágio é menor do que de outras doenças”, explica uma enfermeira de um hospital de referência para tratar a doença, lembrando que ao contrário da gripe A este vírus da ébola não se propaga pelo ar, mas sim pelo contacto directo com secreções da pessoa doente, como a saliva, lágrima, fezes, urina, vómito e sangue. “Se fizermos tudo certinho, é difícil ser contaminado”, diz um outro profissional.
Os profissionais lembram que as instruções para os hospitais de referência são claras e que as unidades estão preparadas.