Num relatório sobre Portugal publicado hoje, Bruxelas frisa que as medidas extraordinárias têm de ser substituídas “por medidas estruturais” de longo prazo. Estas medidas representam cerca de 1,2% do PIB e incluem os cortes nos salários dos trabalhadores públicos, a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, a sobretaxa de 3,5% no IRS, a taxa sobre o sector energético ou a suspensão de aumentos de pensões e salários em função da inflação.
“As autoridades confirmaram que a suspensão das reformas antecipadas será levantada a partir de 2015, aumentando as pressões orçamentais nas despesas com pensões”, refere o documento, acrescentando que “não há indicação de planos em relação às restantes medidas”.