De acordo com Casanova de Almeida, que falava aos deputados na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, a partir do início da próxima semana, para as 304 escolas com contrato de autonomia e TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) passa a estar em vigor a Bolsa de Contratação de Escola contínua (BCEc).
Esta modalidade, que era a que estava que sejam os directores escolares a contactar os professores. Inicialmente prevista, consiste em entregar às escolas as listas ordenadas pelos serviços do ministério de acordo com a graduação profissional dos candidatos aos horários disponíveis nas escolas, e permitir
Os directores, que vão saber se os candidatos das listas já obtiveram entretanto uma colocação, ou se têm apenas colocação em tempo parcial, por exemplo, estão obrigados a guiar-se pela lista ordenada até encontrarem um candidato que aceite a colocação que têm para oferecer.
"Caminhamos assim para a regularização desta situação", garantiu o secretário de Estado, referindo-se aos atrasos na colocação de professores devido aos problemas com a bolsa de contratação.
Já hoje os directores escolares tinham vindo a público pedir que a bolsa de contratação seja gerida pelas escolas e não pelos serviços ministeriais, garantindo que, desta forma, vão conseguir colocar os professores em falta em pouco tempo.
Para as restantes escolas, o processo passa a ser gerido também pelas escolas. As reservas de recrutamento, que deviam ser a forma de colocação de professores até ao final de Dezembro, são imediatamente substituídas pela contratação de escola.
A contratação de escola implica que para cada horário ainda por preencher os directores abram um concurso, o publicitem na página na Internet da escola, e elaborem uma lista ordenada dos candidatos que são depois escolhidos tendo em conta uma ponderação de 50% da sua graduação profissional, e de 50% da sua avaliação curricular.
Lusa/SOL