Em causa está o plano de prevenção ao vírus do ébola e a sua aprovação por parte do Governo e do Parlamento.
“Se não houver confiança do Governo e da AR, têm de mudar os dirigentes da DGS”, afirmou Francisco George.
O director-geral de Saúde reagia à Ordem dos Médicos, que considera que Portugal não está preparado para lidar com o ébola. Os médicos afirmam que Portugal é o país europeu mais exposto à contaminação com ébola, ideia contrária à do Governo e do próprio Francisco George.
O parecer do colégio de Saúde Pública, divulgado ontem, dava conta da necessidade de controlar a entrada de pessoas em Portugal, considerando que não existe a vigilância necessária nos portos e aeroportos. Francisco George revelou hoje que este parecer foi divulgado sem que todos os elementos daquele órgão tivessem sido consultados.
O número total de vítimas do já ultrapassou os 4440 pessoas, quase todas na África Ocidental. Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria têm sido os países mais atingidos.