Citado pela agência France Presse, um diplomata da União Europeia afirmou que a Grã-Bretanha espera “galvanizar a ação da Europa”, já que é um país que enviou um navio da Marinha para Serra Leoa com profissionais e equipamento médico.
“Há o sentimento real de que temos que lidar com a situação agora. Se conseguirmos lidar no país, não teremos que lidar com a situação em casa”, comentou o diplomata, que informou haver planos de apoio dos Estados Unidos para a Libéria, Grã-Bretanha para a Serra Leoa e da França para a Guiné Conacri.
A organização não governamental Oxfam, que trabalha na Libéria e Serra Leoa, lançou o aviso que a epidemia pode “tornar-se o desastre humanitário desta geração” e tem solicitado mais ajudas.
Para segunda-feira está marcada uma reunião de ministros dos Estados-membros da UE responsáveis pelos Negócios Estrangeiros, presidida pela alta representante para os Negócios Estrangeiros e a política de Segurança, Catherine Ashton.
Em discussão no Luxemburgo estarão temas como o Ébola, Líbia, Iraque/Síria/Estado Islâmico, processo de paz no Médio Oriente/faixa de Gaza e Ucrânia. Portugal está representado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
A epidemia já provocou mais de 4.500 mortos, em cerca de 9.200 casos, a maioria dos quais na África ocidental, mas casos isolados sugiram na Europa e nos Estados Unidos.
A Libéria tem sido o país mais atingido, com mais de 4.200 casos, dos quais resultaram 2.484 mortes, até 13 de outubro.
Lusa / SOL