A tripa forra dos deputados europeus

Um estudo da ONG Transparency International (TI), indica que mais de metade dos deputados europeus acumula rendimentos que se juntam aos seus gordos honorários.

Vem o estudo muito a propósito, precisamente quando Marinho Pinto pôs a questão em foco cá em Portugal, com o por ele designado streap tease do seu vencimento em Bruxelas (que, a acreditar no que diz, recebeu em 3 meses 26 123,73 euros – boa maquia… para outros de nós, naturalmente).

De qualquer modo, segundo o estudo da TI, os deputados europeus portugueses nem ficam mal na fotografia: apenas, segundo as declarações dos próprios, em que se faz fé (sabendo-se que o mais escandaloso fica oculto), dos 750 eurodeputados de todo o mundo, 398 dizem ter outros rendimentos a juntar-lhes. São 53%. Alguns ganham, à parte, mais de 10 mil euros por mês (sorte a deles). E o ordenadito de Bruxelas ronda os 19 mil euros brutos, a que se arredondam quantidades maiores.

Dos 21 eurodeputados portugueses, só 6 assumem regalias laterais: Paulo Rangel está em 6º do ranking geral de recebimentos colaterais, e o português seguinte, Francisco Assis, aparece logo em 84ª posição.