"Detesto investimento chinês, porque não traz coisíssima nenhuma", "nem 'know how' [conhecimento]" nem sequer "management [gestão]", afirmou o antigo presidente da Jerónimo Martins.
Alexandre Soares dos Santos falava durante a sua intervenção na conferência 'Portugal em Exame', com o tema 'Três gerações, três visões sobre o país', organizada pela revista Exame em parceria com o Banco Popular.
No final do debate, o empresário escusou-se a falar aos jornalistas, argumentando que estava atrasado para um evento em Aveiro.
Durante a sua intervenção, ao lado de Rui Nabeiro e Teodora Cardoso, Alexandre Soares dos Santos defendeu que "o Presidente da República tem por obrigação convocar os partidos políticos para definir um plano a 10 ou 15 anos" para o País.
"Nós andamos permanentemente a mudar, sem saber para onde queremos ir", argumentou, considerando urgente "um acordo político".
A economista Teodora Cardoso defendeu que a constituição é omissa em relação ao Orçamento do Estado, considerando que "não ajuda" definir "apenas as despesas que têm fundamento constitucional".
"Devia-se pensar muito seriamente o enquadramento orçamental na Constituição", acrescentou.
Lusa/SOL