Atenção: Com este artigo não estamos a sugerir que não durma as horas recomendadas por dia (entre sete e nove horas). É imprescindível que descanse e que o seu corpo tenha um uns momentos para recarregar baterias. No entanto, se gostar mais de fazer as coisas à noite – e se a sua actividade assim o permitir – pode sempre deitar-se e levantar-se um pouco mais tarde.
Com este artigo não pretendemos também deitar por terra todos os textos que referem os benefícios de acordar cedo. Estamos apenas a referir alguns aspectos positivos daqueles que optam por se deitar mais tarde.
1. Um QI mais alto: Um cientista da London School of Economics and Political Science encontrou uma ligação entre os níveis de inteligência e os comportamentos, lê-se no Huffington Post.
“Era raro os nossos antepassados optarem por desempenhar certas actividades à noite”, lê-se no estudo. No entanto, os tempos mudaram: “As crianças mais inteligentes têm tendência a tornarem-se noctívagos, que se deitam e levantam tarde tanto ao fim-de-semana, como durante a semana”, conclui a investigação.
2. Resistência física: Um grupo de investigadores da Universidade de Alberta, no Canadá, testaram a resistência de nove pessoas que acordam cedo e de outras nove que preferem realizar tarefas à noite.
O estudo conclui que, apesar dos madrugadores conseguirem manter um nível equilibrado de resistência ao longo de todo o dia, os noctívagos têm um ‘pico’ à noite. Isto porque, segundo as declarações de um dos autores do estudo à CNN, por volta das 21h00 as pessoas que se deitam tarde mostram um aumento da actividade cerebral.
3. Criatividade: Investigadores da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Milão, descobriram que as pessoas que funcionam melhor à noite têm tendência a arranjar soluções mais originais para os problemas que surgem do que as restantes, descreve o Huffington Post.
4. Sempre alertas: Um estudo da Universidade de Liege, na Bélgica, analisou os comportamentos de 15 noctívagos, 16 madrugadores e outros voluntários que tinham um horário de descanso dentro dos padrões ditos ‘normais’.
Os investigadores mediram a actividade cerebral de todos os participantes depois destes acordarem e 10 horas e meia após a primeira medição.
O estudo concluiu mostra que os voluntários obtiveram resultados semelhantes no primeiro teste, mas 10 horas e meia depois os madrugadores tinham, quando comparados com os apreciadores da noite, “uma menor taxa de actividade cerebral nas zonas ligadas à atenção e ao chamado ‘relógio biológico’”.