Estes dados foram recolhidos pelos serviços de informação franceses, belgas holandeses e alemães. Na lista não constam dados relativos ao Reino Unido, que não integra o espaço Schengen.
As autoridades estão a investigar estes cidadãos de forma a perceber o que os levou a tomar a decisão de voltarem a casa, depois de terem estado na ‘linha da frente’ na Síria. No entanto, já foram apontadas três causas para estes regressos: Desilusão, busca de financiamento e tarefas de proselitismo, refere a mesma publicação.
Estão a ser estudadas formas de adequar as normas de Schengen ao que se está a passar – as hipóteses passam pela retirada de passaportes, autorizações de residência e de benefícios sociais, chegando mesmo “à perda da cidadania de indivíduos com dupla nacionalidade”, descreve o Público.
No Iraque e na Síria, entre 10 e 12 mil pessoas se auto-intitulam jihadistas do EI, sendo que cerca de 2500 são europeus.
O Expresso afirma nesta edição que existem jihadistas portugueses envolvidos nos vídeos das decapitações perpetradas pelo grupo extremista e divulgadas na internet.
O jornal assegura que estes são da “Grande Lisboa” e que pertencem ao círculo próximo de Abdel-Majed Abdel Bary, o rapper britânico que alegadamente terá decapitado James Foley, Steven Sotloff e David Haines.