Com as acções hoje aos trambolhões, o BCP fica com a certeza de que avais do Banco de Portugal, nos dias que correm, não lhe servem de nada. E lá terá de trabalhar para entrar nos critérios do BCE, em que os mercados internacionais mais acreditam – e que, a avaliar pelo que aconteceu recentemente com o BES, nem devem ser difíceis de passar.
Já ontem previra, em conversas íntimas, que hoje as acções do BCP iriam sofrer (se o Banco não sofresse ainda mais com a fuga apressada de clientes), mal ouvira que o Banco de Portugal atestava plenamente a sua solvência. Fosse eu hoje Banco, e pediria a Carlos Costa para chegar para lá, e olhar para outro lado. Ao BCE, enfim, com ou sem BES, lá teria de sorrir, por causa dos tais mercados que nele acreditam.