No comunicado divulgado hoje sobre as contas trimestrais, a companhia espanhola evidencia que o mercado português teve a quebra mais acentuada entre os vários países onde opera: Espanha (-1,7%), Argentina (-1,9%), China (-1%). Só o mercado brasileiro registou tendência inversa, com um aumento de 3,4% até Setembro.
Em termos líquidos, a redução de vendas no mercado nacional foi de 7,5%, bastante acima do recuo em Espanha, de 2,2%.
«O cenário foi muito adverso no mercado ibérico no terceiro trimestre de 2014. Além da forte deflação observada na alimentação em geral (e nalgumas categorias chave para o DIA em particular), o verão moderado não ajudou à venda de produtos de temporada», explica a retalhista.
«Em Portugal, as condições de negócio são também muito adversas, o que se traduz numa evolução operacional pior do que em Espanha», acrescenta o grupo liderado por Ricardo Currás
No total da companhia, as vendas brutas somaram 6,82 mil milhões de euros, ou seja, menos 1,4% do que um ano antes se se analisar os resultados em euros, com o grupo a sair prejudicado por questões cambiais, sobretudo tendo em conta a desvalorização do peso argentino. A câmbio constante teriam subido 8,4%.
Com 6.707 lojas até final de Setembro – 53,8% das quais em regime de franquia -, o grupo espanhol teve um resultado líquido de 173 milhões de euros (+5%).
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