"Os clientes podem ter confiança em nós", garantiu o gestor, considerando que o BCP está hoje em dia mais forte do que no final do ano passado, a data de referência para os exames do Banco Central Europeu (BCE) e da Autoridade Bancária Europeia (EBA).
"As pessoas reconhecem que o BCP, que é um grande banco português ao serviço dos seus clientes, precisava de um plano de reestruturação profundo. O resultado dos testes de 'stress' veio dizer que esse plano de reestruturação era realmente necessário", sublinhou.
E acrescentou: "Mas também vem dizer que estamos a melhorar a nossa situação".
Questionado durante a conferência de imprensa de apresentação das contas dos primeiros nove meses do ano sobre se o banco que lidera vai necessitar de fazer um novo aumento de capital, em virtude do resultado registado nas avaliações do BCE e da EBA, Nuno Amado foi categórico.
"Na nossa perspectiva, não há aumento de capital. Não temos intenção. Estou plenamente convencido que isso não ocorrerá", vincou.
Nuno Amado disse ainda que, depois de arrumada a casa, o regresso à rentabilidade é o próximo desafio do BCP.
"Temos a perspectiva de que em 2015 é o ano em que o BCP vai regressar aos lucros. Não tenho dúvidas disso", revelou.
Lusa/SOL