A falta de recursos das autoridades para o combater já lhe valeu a alcunha de ‘o Ébola dos computadores’. O ataque consiste no ‘sequestro’ de toda a informação de um utilizador, com uma mensagem directa: à vítima é exigido um ‘resgate’ que varia entre os 500 e os 6000 euros, pagos através da moeda virtual Bitcoin.
Apesar de alguns dos ‘sequestrados’ já terem avançado com as quantias exigidas pelos piratas informáticos, não recebem em troca a chave para terem novamente acesso à informação perdida. Daí que as autoridades advirtam os utilizadores de que é inútil pagar o ‘resgate’. A informação estará mesmo perdida e só a localização do cracker (termo que designa o hacker que se dedica ao desenvolvimento de vírus com fins criminais) vai permitir recuperá-la.