90% dos assassinos de jornalistas não recebem castigo

Um dos motivos que impede a existência de uma total liberdade de expressão no jornalismo é o facto da maioria dos assassinos de jornalistas viver impunemente, explica o estudo do Commitee to Protect Journalists (CPJ), divulgado na passada terça-feira no Huffington Post.

Este tema tem sido abordado recorrentemente nos últimos meses – principalmente devido à decapitação dos jornalistas James Foley e Steven Stoloff, dois norte-americanos que foram raptados pelo Estado Islâmico.

Mas a verdade é que, em apenas 10 anos, foram mortos 370 jornalistas em todo o mundo. E destes assassinatos, cerca de 90% dos agressores não foram detidos, nem sofreram qualquer tipo de castigo.

“As atenções internacionais voltaram-se para este tema nos últimos tempos. Mas a verdade  é que pouco tem sido feito para acabar com esta impunidade”, explica a CPJ em comunicado.