Em causa está a exploração do Aviário do Marmeleiro, situada entre a localidade de Marmeleiro e Corujo (freguesia de Madalena), que está, denuncia a associação, a abandonar resíduos e "subprodutos constituídos por dejectos e cadáveres de galinhas num terreno atrás das instalações do aviário, sem qualquer impermeabilização, contaminando os solos e colocando em risco a qualidade das águas".
"Os resíduos são depositados em grandes montes e apresentam milhares de larvas de mosca, o que contribuiu para a grande proliferação de moscas, colocando em causa a saúde pública e a qualidade de vida das populações", alerta a Quercus, que fez várias queixas às autoridades nacionais, nomeadamente ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, dando conta dos maus cheiros e da abundância de moscas.
Contudo, apesar de as autoridades terem levantado autos de notícia ao proprietário da exploração, a situação mantém-se.
Os ambientalistas esperam agora que a contaminação páre. A Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo deu ao responsável do aviário até ao final deste mês para remover os dejectos e todos os resíduos.