Num comunicado conjunto, as duas estruturas sindicais manifestam-se "em total desacordo com a posição da empresa e exigem que os trabalhadores sejam colocados noutras empresas do grupo e, se necessário, lhes seja ministrada formação específica para novas funções", adiantando que esta posição "está já apresentada à gestão da empresa".
Os sindicatos, que se reuniram no passado dia 29 de Outubro, apontam que no encontro ficou decidido "elaborar um abaixo-assinado a enviar ao presidente [da PT Portugal] Armando Almeida, depois de assinada pelos trabalhadores da PT – ACS" e que será agendada uma reunião para a próxima semana.
O convite aos trabalhadores para rescindirem, adiantam os sindicatos, "está a mexer com a vida profissional, pessoal e familiar" dos funcionários, "provocando no seio dos mesmos intranquilidade, insegurança e nalguns casos desespero e mesmo revolta".
Para as estruturas sindicais, os trabalhadores da PT "não podem ser tratados como 'descartados', porquanto têm capacidade intelectual para receber formação e assumirem novas funções".
Lusa/SOL