Em comunicado divulgado este domingo, a arquidiocese explicou que serão afectadas 112 das 368 paróquias da área de Nova Iorque. 48 paróquias vão ser fundidas em 24, mas ambas as igrejas continuam a funcionar normalmente. Outras 64 fundem-se em apenas 31 paróquias e neste segundo caso apenas uma igreja vai ter missas e outros serviços religiosos regulares. As restantes 33 igrejas passam a receber apenas serviços ocasionais, sendo encerradas a partir de 1 de Agosto do próximo ano.
No relatório ‘Making All Things New’ (‘tornar todas as coisas novas’, numa tradução livre), a arquidiocese explica que grande parte da estrutura actual foi criada entre meados do século XIX e meados do século passado, acolhendo actualmente 2,8 milhões de fiéis católicos. No entanto, apenas 12% assistem regularmente à missa. A ideia desta reorganização é interligar melhor as paróquias que estão geograficamente mais próximas e adaptar as funções a essa realidade, estando mais presentes onde a população católica tem maior número.
As igrejas que vão deixar de funcionar normalmente situam-se nos condados de Staten Island, Manhattan, Bronx, Westchester, Rockland, Dutchess, Ulster e Sullivan, que abrangem uma área geográfica maior do que a própria cidade de Nova Iorque. Grande parte das igrejas que vão fechar e paróquias que se vão fundir situam-se em zonas da cidade que no passado tinham muitos habitantes italianos, irlandeses, ou católicos de outras proveniências, mas que agora são ocupadas principalmente por urbanizações de luxo, com os católicos a diminuírem muito. Por outro lado, as zonas mais a norte e para o interior têm cada vez mais católicos.