Numa nota enviada à agência Lusa, aquela direcção-geral informa que foi "mandado instaurar um processo de inquérito a cargo do Serviço de Auditoria e Inspecção, que é coordenado por magistrado do Ministério Público, para apurar as circunstâncias da ocorrência".
A mesma nota explica que "a evasão ocorreu a partir do espaço celular e os reclusos, com 24 e 23 anos, encontram-se condenados por diversos crimes patrimoniais (furto, furto qualificado, roubo e condução de veículo sem habilitação legal), a penas que totalizam, respectivamente, 12 e 10 anos".
A direcção-geral esclarece que "esta é a quarta evasão (uma delas ocorreu a partir de instituição de saúde não prisional) verificada no decurso deste ano no sistema prisional, estando unicamente por recapturar os dois evadidos de ontem [domingo]".
Esta entidade garante ainda que o Estabelecimento Prisional de Leiria "está com uma ocupação aquém da sua capacidade de acolhimento".
Segundo a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, "como sucede em situações similares, a ocorrência foi de imediato comunicada à PSP e à GNR, estando a envidar-se todos os esforços para a recaptura dos dois evadidos".
O alerta para a fuga chegou ao Comando Territorial de Leiria da PSP pelas 18:35 de domingo, disse à Lusa fonte policial, explicando que após a comunicação por parte do estabelecimento, também conhecido como ex-prisão-escola, foi montado "um dispositivo policial em conjunto com os serviços prisionais".
"Todo o dispositivo foi informado da situação", referiu a mesma fonte da PSP, adiantando que se continua "a tentar localizar e recapturar" os foragidos.
Fonte da GNR de Leiria acrescentou que "todas as patrulhas da região de Leiria estão a trabalhar" no mesmo sentido.
Lusa/SOL