A verdadeira história de Pretty Woman

Um final feliz. Não há melhor que um final feliz. É por isso que o filme Pretty Woman tem tantos fãs. Mas a verdade é que a verdadeira história era muito mais escura e deprimente.

A verdadeira história de Pretty Woman

No guião original – intitulado 3000 – Vivian (Julia Roberts) era uma prostituta viciada em drogas que é ‘salva’ por Edward (Richard Gere) apenas durante uma semana, acabando por regressar às ruas de Los Angeles, descreve o site do canal TCM.

Roberts descreveu o primeiro guião como sendo “depressivo, horrível, uma história terrível sobre duas pessoas horríveis”. 

“A minha personagem era uma prostituta toxicodependente, mal-humorada, desbocada e mal-educada que passava uma semana com um homem desbocado, mal-humorado, riquíssimo, lindíssimo e ao mesmo tempo horrível. Era apenas uma história horrível sobre estas duas pessoas”, afirmou a actriz.

O autor do texto original, J.F. Lawton, confirmou as declarações de Roberts, mas de uma forma mais ‘suave’: “A história original era igual ao filme, excepto no final – ele não se apaixonava por Vivian e ela acabava por regressar às ruas da cidade”.

Os fãs do filme que agradeçam à equipa de produção. A história acabou por ser alterada e em 1990 a indústria cinematográfica rendeu-se aos encantos de Roberts e Gere.

E Vivian tinha razão: “I’m gonna treat you so nice, you’re never gonna let me go.” (“Vou tratar-te tão bem que tu nunca me irás deixar”, em português). E, para alívio de todos, foi isso mesmo que aconteceu.