Os acordos, firmados entre 2002 e 2010, representam milhares de milhões de euros em receitas fiscais perdidas pelos Estados onde as empresas reportam os seus lucros, segundo o ICIJ e os seus órgãos parceiros, incluindo o Le Monde (França), The Guardian (Reino Unido), Zeitung (Alemanha) e o Asahi (Japão).
"O Luxemburgo mantém esses acordos fiscais secretos" e "não notifica os seus parceiros europeus", se bem que "eles estão a par, de facto, das estratégias de evasão fiscal pelas suas multinacionais", escreve o Le Monde.
Os documentos obtidos pelo ICIJ foram produzidos pelo gabinete de auditoria da consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) "que os redigiu e negociou os termos com a administração luxemburguesa", acrescenta o diário francês.
Lusa/SOL