Segundo a subdirectora-geral da Saúde Graça Freitas, o facto de haver pessoas afectadas em determinadas freguesias de Vila Franca de Xira – como Vialonga, Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa – pode ser explicado ”com factores como o sistema de abastecimento de água ou com as torres de refrigeração”, porque os ventos podem transportar as gotículas de água com a bactéria. “Neste momento estamos a estudar várias hipóteses, mas ainda não há nenhuma certeza e a investigação continua”.
“Estamos a fazer inquéritos aos doentes e já afastamos a hipótese de terem sido infectados num único local porque estas pessoas não trabalham no mesmo sítio, não frequentaram os mesmos locais públicos, não estiveram no mesmo centro comercial ou na mesma festa”, diz a responsável.
Em comum têm o facto de viverem ou terem passado por Vila Franca de Xira onde terão respirado gotículas de água com a bactéria.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS), que tem no terreno quatro equipas a tentar detectar a fonte de contágio, está agora a investigar focos possíveis de infecção, como as três torres de refrigeração (da Solvay, em Póvoa de Santa Iria, da Central de Cervejas, em Vialonga, e Adubos de Portugal, em Alverca) que foram desligadas como medida de precaução.
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