Filho de uma prostituta alcoólica, Manson passou grande parte da infância em reformatórios juvenis.
Aos 32 anos, Charles Manson começou a conviver com alguns hippies e a ‘angariar’ seguidores. Grande parte das pessoas que o admiravam era raparigas emocionalmente instáveis, que eram aliciadas pelas drogas fornecidas por Manson.
Em 1968, a ‘Família Manson’ mudou-se para o rancho em Los Angeles e todos os seguidores deste homem sobreviviam com base no roubo.
Mas foi em 1969 que Manson e os seus seguidores se tornaram realmente conhecidos: A ‘Família Manson’ invadiu a casa do realizador Roman Polanski e assassinaram a sua mulher, Sharon Tate, grávida de oito meses na altura, e mais quatro amigos da vítima. Com o sangue destes, os assassinos escreveram a palavra ‘porcos’ nas paredes da casa.
Na noite seguinte, o grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca. Ambos foram encontrados mortos na sua habitação. Na divisão onde se encontravam as vítimas estavam palavras escritas com o sangue das mesmas, tal como tinham feito com Tate e os seus amigos.
Mason foi denunciado por uma rapariga que fazia parte da ‘Família Manson’ e, em 1971, Charles foi condenado à pena de morte. No entanto, a pena acabou por ser alterada e cumpre agora prisão perpétua.
Agora, aos 80 anos, Charles Manson vive uma vida solitária numa prisão na Califórnia. Mas, por incrível que pareça, o assassino conseguiu encontrar o amor: Manson apaixonou-se por Star, uma jovem de 25 anos, com quem fala ao telefone quase todos os dias e que o visita aos fins-de-semana.
A prisão limita o contacto físico. Durantes as visitas, Star e Manson apenas se podem abraçar no início e no fim. E porque Manson está a cumprir prisão perpétua, não pode haver lugar a visitas conjugais, nem mesmo se forem oficialmente casados.