Nem sequer pretendo reafirmar o que me parece óbvio, e já foi muito redito: que sendo a Justiça uma actividade de soberania, os magistrados internacionais em Timor deviam limitar-se a formar gente local, em vez de a substituir.
De resto, fica-me esta enorme perplexidade: porque é que a Justiça portuguesa, não funcionando em Portugal, haveria de funcionar satisfatoriamente em Timor – para onde ainda opor cima se mandam jovens inexperientes e em princípio de carreira?