Num encontro com jornalistas esta semana, Miguel Frasquilho sublinhou que a reformulação da rede pretende melhorar a eficiência da AICEP. Foram estudados os fluxos de investimento dos vários países e quais apresentavam mais potencialidades de crescimento.
Com a realocação dos recursos – cerca de 100 delegados espalhados pelo mundo – esperam-se mais resultados quer na atracção de novos investimentos quer na retenção dos que já estão no país. O presidente da AICEP está optimista. “Nota-se um retorno da credibilidade no pós-troika. Há um aumento de empresas exportadoras e mais diversificação”, realçou. Uma das apostas será a presença em São Francisco, para assegurar a proximidade com o centro empresarial e tecnológico de Silicon Valley.
O eixo Pacífico da América Latina também será reforçado, tal como o Golfo da Guiné, no Golfo Pérsico, na Índia e na China. “Sem fechar agências, a presença em mais mercados faz-se com ganhos de produtividade. Há restrições orçamentais”, justificou.
Em paralelo com o reforço da rede, a AICEP irá também criar uma nova figura: especialistas seniores em captação de investimento, em pontos estratégicos da América, Europa e Ásia. “São regiões mais maduras onde os contactos podem ser mais de cariz técnico. Outros mercados precisam também de portas abertas por via política”, justificou.