A estas ocorrências juntam-se outras que poderão ser verificadas em espaços verdes, disse Luís Newton.
O presidente da Junta de Freguesia da Estrela explicou que, para utilizar a aplicação "GeoEstrela", basta descarregá-la (em geoestrela.pt), fazer o registo e enviar uma fotografia do que se pretende reportar, cabendo à autarquia fazer a gestão do que é apresentado.
"O objectivo da Junta é aproximar a população à freguesia", bem como criar oportunidades para que se deterem situações de prejuízo para a qualidade do espaço público, adiantou Luís Newton.
Quanto ao tempo de resposta, a Junta quer que este seja menor que o verificado actualmente, que é de 48 horas.
"Se hoje em dia damos resposta em 48 horas às ocorrências que recebemos por telefone, e-mail ou através das pessoas que se dirigem ao nosso posto de atendimento", o que se pretende é que, "na maior parte das ocorrências, consigamos dar resposta em 36 horas e, no caso da higiene urbana, [a resposta] seja inferior a seis horas", exemplificou.
No âmbito da reforma administrativa da cidade, iniciada no ano passado, algumas das competências que eram da Câmara passaram para as freguesias, como são os casos da limpeza e da varredura das ruas.
A recolha do lixo permaneceu sob alçada do município, mas em novembro deste ano a Junta da Estrela criou uma "programa de remoção de resíduos", o que "diminuiu significativamente as reclamações" dos fregueses, que agora se centram no espaço público, segundo Luís Newton.
Ainda assim, o responsável indicou que há matérias que são competência da Câmara de Lisboa, como "os buracos na estrada [alcatrão] ou as iluminações", que são posteriormente encaminhadas para o município.
Em Lisboa já existe um portal semelhante intitulado "Na minha rua", gerido pela Câmara. A diferença entre esta e a "GeoEstrela" é que a última apenas abrange a área da freguesia, desde a Basílica da Estrela ao Cemitério dos Prazeres, passando pela Avenida 24 de Julho, através de um mapa georreferenciado.
O desenvolvimento da aplicação, lançada oficialmente na quarta-feira, custou à Junta cerca de 15 mil euros.
Lusa/SOL