Como é tradição no Dia de Acção de Graças (um feriado celebrado maioritariamente nos Estados Unidos e Canadá e que este ano é hoje assinalado), Obama "expressou o agradecimento" aos militares, em nome de toda a nação norte-americana, pelo serviço que prestam, segundo informou a Casa Branca.
O chefe de Estado falou, via telefone, com os membros dos cinco ramos das Forças Armadas norte-americanas (Exército, Força Aérea, Marinha, Fuzileiros e Guarda Costeira), precisou a Presidência norte-americana.
Nas conversas telefónicas, Barack Obama destacou que o objectivo das missões das forças que estão destacadas no estrangeiro é sempre o mesmo: garantir a segurança do povo norte-americano.
A missão de apoio à luta contra o Ébola na África Ocidental conta, neste momento, com cerca de 4.000 militares norte-americanos em períodos de rotatividade, segundo o Pentágono (sede do Departamento de Defesa).
A epidemia de Ébola já fez 5.689 mortos, num total de 15.935 pessoas infectadas com o vírus, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Por outro lado, Barack Obama autorizou no início do mês de Novembro o envio adicional até 1.500 militares para o Iraque, no âmbito do plano de combate contra o EI.
Este contingente, que eleva o número de soldados norte-americanos no território iraquiano para cerca de 3.000, não vai desempenhar funções de combate, mas sim vai formar, aconselhar e ajudar o exército iraquiano, incluindo as tropas curdas.
Em finais de Junho passado, o EI proclamou um califado nas zonas que controla na Síria e no Iraque. Os Estados Unidos lideram uma coligação internacional contra a ameaça 'jihadista'.
Lusa/SOL