Esta é uma das provas apresentadas pela acusação no julgamento que decorre desde Julho de 2013 em Grosseto, na região italiana da Toscana, em que Schettino responde no banco dos réus pelo acidente que vitimou 32 pessoas.
Recorde-se que o Costa Concordia afundou no seguimento do choque com um rochedo na ilha italiana de Giglio e que o comandante não deveria abandonar o navio sem coordenar a saída e salvamento dos tripulantes.
O vídeo, feito na noite do naufrágio pelos bombeiros locais e divulgado agora, prova que assim não aconteceu, mostrando Schettino à espera do bote de salvamento, muito antes de todos os 3.000 passageiros o terem feito.
Além disso, não terá reportado também a situação ao comandante da capitania de Livorno, Gregorio De Falco, que o chamou várias vezes para que voltasse a bordo e o informasse do ocorrido. Em vez disso, ter-se-á refugiado num hotel da ilha.
Schettino é acusado de homicídio voluntário múltiplo, com a morte dos 32 tripulantes, abandono do paquete e ainda por não ter informado imediatamente as autoridades portuárias sobre a colisão, com uma pena que pode chegar aos 20 anos de prisão.