Agora prepare-se: depois de peças de design num plástico feito a partir do amido de milho, estas impressoras arregaçaram as peças e lançaram-se à culinária. Isso mesmo – melhor do que um robô de cozinha ao estilo da Bimby, só mesmo poder imprimir chocolate, gelados, e ainda outras iguarias. Na Holanda, por exemplo, comercializam-se no supermercado panquecas de confecção rápida – das que basta uma ida curta ao microondas – que são impressas nestes aparelhos.
“São panquecas a 2,5 dimensões”, nota Kjeld van Bommel, investigador da Organização para a Investigação Científica Aplicada da Holanda, à revista Popular Mechanics. Isto porque nada se passa ali por magia – é necessário adicionar à máquina um polme preparado para o efeito. Depois descansa-se a ver a panqueca a tomar forma, lentamente, camada a camada, a sair da máquina.
O chocolate também faz parte do grupo de alimentos que passa pelas impressoras 3D. Num café do Japão, a gerência deu um verdadeiro golpe de marketing no último dia dos namorados, ao imprimir pequenos chocolates com a cara dos clientes. Bastava-lhes passar por uma câmara dotada de sensores, que registavam a imagem do rosto num software próprio que, por sua vez, é depois ‘descarregado’ para a impressora. O último ingrediente era o pó de chocolate para impressão…
Outras empresas têm desenvolvido pequenas guloseimas com este método. Uma delas até já imprimiu um gelado e já foi criada, entretanto, uma rede de ‘cozinheiros digitais’ que trabalham em exclusivo com estes aparelhos. Chama-se 3D Digital Cooks e integra dezenas de cozinheiros especializados, dos EUA ao japão, passando pela Espanha ou pela Holanda.