Como Costa lembrou: «Desde 1862, o município de Lisboa junta-se à Sociedade Histórica [da Independência de Portugal] para celebrar a independência nacional, data que desde 1910 e até bem recentemente constituiu feriado oficial». De resto, esperemos que sejam repostos todos os feriados eliminados por este Governo, religiosos ou laicos (mais o 5 de Outubro, da República, o 1º de Novembro, de Todos os Santos, e móvel Corpo de Deus, que calha 60 dias depois da Páscoa).
Percebendo-se que os países e as empresas (como se verá pelas melhores estrangeiras instaladas em Portugal, algumas delas que inclusivamente mantiveram os feriados) com maior produtividade não a conseguem à custa de feriados ou horários excessivos, como cá se pretendeu, mas com boas técnicas de gestão e ambientes de trabalho propícios.
Acreditemos pois que voltaremos a ter os feriados já depois das próximas legislativas – e com eles talvez até maior produtividade. Apesar de estarmos cepticamente cheios de promessas eleitorais: Portas já defende também a reposição do 1º de Dezembro. E o Governo, esquecendo tudo em que apostou e acreditou (aparentemente mal), acaba de anunciar dar à Função Pública 2 feriados (tolerâncias de ponto) no Natal.