No final de Outubro, o instituto público liderado por João Cotrim Figueiredo contratou a sociedade de advogados A.M. Pereira, Saragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados como assessora jurídica do processo, com a incumbência de «avaliar a possibilidade e os termos da alienação» dessa participação, tal como o SOL já noticiou. E as conclusões dessa avaliação, em particular no que se refere ao modelo de privatização e à sua viabilidade económica, deverão ser entregues nas próximas semanas.
«Do ponto de vista técnico no Turismo de Portugal creio que é possível até ao final do ano ter essa posição», explicou Cotrim Figueiredo, questionado pelo SOL à margem do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, que decorre em Évora.
Depois, detalhou, caberá à tutela – o Ministério da Economia, que inclui a Secretaria de Estado do Turismo – tomar uma decisão sobre se avança para a venda ou não.
Esta seria uma opção vista com naturalidade pelo presidente do TP, tal como afirmou em Setembro numa entrevista ao Jornal de Negócios. Também o outro accionista da Enatur, o grupo Pestana, que tem a concessão das pousadas, já se mostrou disponível para ficar com a totalidade do capital.
ana.serafim@sol.pt em Évora a convite da APAVT.