Após a acusação do Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2011, Duarte Lima requereu a instrução – fase semelhante à existente no processo penal português, em que um juiz avalia se a acusação tem factos suficientes para seguir para julgamento. A instrução decorre no Tribunal de Saquarema desde 2012, tendo as autoridades portuguesas interrogado Duarte Lima, em Junho passado, na sequência de um pedido das autoridades brasileiras. Aguarda-se a todo o momento a decisão do juiz.
Os 5,2 milhões de euros que Duarte Lima recebeu de uma conta de Rosalina Ribeiro na UBS, da Suíça – e que diz serem “honorários” de advogado – estão ainda a ser investigados em Portugal, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), por suspeita de se tratar de dinheiro desviado da herança do milionário.