E a prevenção é simples. Sendo uma maleita causada pela picada de um mosquito que serve de hospedeiro aos parasitas do género Plasmodium, quem vive nas regiões de risco (subtropicais, com maior incidência em África, como já se disse) deverá proteger-se com mosquiteiros impregnados de insecticidas permanentes. A OMS destaca, justamente, a vulgarização desta medida como um dos factores mais influentes na redução das estatísticas mortais. A agência da ONU destaca ainda uma maior utilização de insecticidas ou outras medidas, como o alargamento dos diagnósticos e dos tratamentos a um maior número de pacientes.
Contudo, os números de novas infecções continuam a não dar um sono tranquilo às autoridades sanitárias. Só no ano passado houve 198 milhões de casos novos e foi responsável por 584 mil mortes, 90% das quais em África e 78% em menores de cinco anos.