No próximo dia 16, na parte da manhã, o presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, será ouvido na comissão parlamentar para a Ética, Cidadania e Comunicação, a propósito do diferendo entre a administração da televisão pública e o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP, que na semana passada culminou com um pedido de destituição da administração.
Depois do presidente da RTP, à tarde serão ouvidos os membros do CGI, órgão que fiscaliza e sanciona as decisões estratégicas da empresa – com poderes para nomear e destituir a administração – e que tomou posse no final de Setembro.
O CGI – composto por seis elementos e presidido pelo vice-reitor da Universidade de Lisboa, António Feijó – pediu a destituição da administração da RTP por quebra do dever de lealdade e devido, segundo numa nota do próprio CGI, à “débil qualidade do projecto estratégico para a RTP, por duas vezes apresentado”.
No dia 17, de manhã será a vez de o ministro-adjunto, Miguel Poiares Maduro prestar esclarecimentos perante a Comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação.