O resumo do relatório tem 525 páginas. O SOL fez a recolha de alguns dos excertos mais chocantes, que ilustram a violência dos métodos utilizados pela agência de espionagem.
1. Um prisioneiro foi alimentado à força através de uma sonda anal;
2. Dois prisioneiros que apresentavam fracturas nos membros inferiores foram obrigados a ficar de pé durante horas;
3. Um dos detidos ouviu os interrogadores ameaçarem a sua mãe de violação;
4. Um prisioneiro foi vítima de ‘waterboarding’ (simulação de afogamento, considerada tortura) pelo menos 183 vezes;
5. Recorrendo ao ‘waterboarding’, os agentes da CIA quase mataram um dos homens detidos. O prisioneiro tinha “bolhas a saírem-lhe pela boca”;
6. Um dos detidos perdeu um olho enquanto estava sob custódia da CIA;
7. Diversos prisioneiros foram obrigados a permanecer acordados mais de 180 horas;
8. Um detido foi conduzido ao limiar do colapso depois de lhe ter sido colocado um saco na cabeça e de ter sido obrigado a ouvir música tão alta que o colocou em risco de danos auditivos irreversíveis. Ao mesmo indivíduo foi fornecida apeans comida suficiente para sobreviver;
9. Pelo menos uma pessoa morreu devido a hipotermia. O caso referido é o de um detido que esteve acorrentado à parede numa cela fria, vestindo apenas uma camisola, com a parte inferior do corpo descoberta;
10. A agência de espionagem torturava pessoas mesmo antes de pedir que colaborassem com a investigação, contrariando a informação oficial de que recorreriam a métodos violentos apenas em último caso;
11. A CIA admitiu no seu programa de interrogatórios a colaboração de indivíduos com crimes sexuais no cadastro.
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