Recorrendo unicamente a capitais próprios, o segundo maior grupo hoteleiro português adquiriu a antiga residência dos Viscondes de Morais aos nove herdeiros – cinco brasileiros e quatro portugueses – e avançou para a recuperação do edifício, que estava praticamente em ruínas, ao qual foram acrescentados um centro de convenções e uma torre de 14 andares com quartos.
“Era um desejo antigo ter um hotel na parte histórica do Rio de Janeiro”, frisou hoje o presidente do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, numa conferência de imprensa na capital carioca.
Instalado no Bairro da Lapa, e dedicado ao tema da Bossa Nova e à cultura luso-brasileira, a unidade hoteleira de quatro estrelas inclui piscina spa um restaurante Inevitável, onde haverá influências da gastronomia portuguesa, e o bar Vinícius de Moraes.
“Comercialmente, não tenho dúvidas sobre o êxito deste hotel, que vai ter um peso muito bom [nos resultados] e facturar bastante”, antecipou o responsável.
“Hoje o Brasil representará 45% da facturação global do grupo”, rondando os 210 milhões reais (64 milhões de euros) em 2014, contabilizou. No próximo ano, prevê-se um crescimento da facturação no mercado brasileiro de 15%.