Uma das conclusões desta pesquisa é que o aumento da longevidade se deve ao facto de as principais causas de morte no mundo, como doenças contagiosas, cardiovasculares e cancros, estarem em regressão ou a ser tratadas de forma mais eficaz. Entre 2000 e 2013, o mundo registou, por exemplo, uma queda significativa de mortes por doenças transmissíveis, como a diarreia (- 31%), o sarampo (- 80%) e a meningite (- 20%). Também a mortalidade com origem em problemas cardiovasculares diminuiu 14%, de 1990 a 2013, assim como por patologias respiratórias crónicas (- 30%) e alguns cancros (uma diminuição de 18% em relação ao da mama e de 9% em relação ao pulmão).
Em contrapartida, hoje morre-se mais com problemas relacionados com o envelhecimento, como o Alzheimer, e com o estilo de vida actual: sedentarismo, obesidade e tabagismo. Também o cancro do fígado, causado pela Hepatite C, mais do que duplicou no mundo, assim como as mortes provocadas pelo abuso de drogas que cresceram 63%. Alzheimer (+ 3,2%), diabetes (+ 9%) Parkinson (+ 28,2%) e problemas renais (+ 36,9%) foram outras doenças que aumentaram a mortalidade global durante estes 23 anos.
Segundo o mesmo estudo, as cinco principais causas de morte em Portugal são:
1- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
2- Doenças coronárias
3- Cancro do Pulmão
4- Pneumonia
5- Cancro colo-rectal
E no mundo:
1- Doenças coronárias
2- Pneumonia
3- AVC
4- Diarreia
5- Acidentes de viação