As circunstâncias deste caso insólito ocorrido após a ingestão do líquido tóxico estão a ser apuradas pela PSP, Polícia Judiciária e Ministério Público (MP), mas a versão mais consistente é que se tratou mesmo de um acidente, sem suspeitas de crime ou suicídio.
A vítima, Rui Figueira, é uma figura conhecida nos concelhos da zona Oeste da Madeira e em particular na Ponta do Sol, sendo dono da Ourivesaria Figueira, localizada no centro da vila.
Ontem de manhã, Rui Figueira terá ido à ‘missa do parto’ (missa madrugadora tradicional na Madeira) e depois dirigiu-se com a esposa para ourivesaria, como habitualmente.
Foi neste local que terá ingerido um líquido corrosivo (ácido para limpar metais) por engano, pois tinha deitado o produto numa garrafa de água.
O empresário sentiu-se mal e, por volta das 9h45, foram chamados os Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava que, ao chegarem à ourivesaria, encontraram o empresário já em paragem cárdio-respiratória.
A Equipa Médica de Intervenção Rápida (o equivalente ao INEM na Madeira) também esteve no local e esteve mais de uma hora a fazer manobras de reanimação, mas sem sucesso. Confirmou-se o óbito e o corpo foi removido para o Instituto de Medicina Legal, no Funchal, para autópsia.
Casado, com filhos, Rui Figueira, além de empresário, foi presidente do Iate Clube da Ponta do Sol e dirigente da Associação Desportiva Pontassolense.
Era também figura de destaque do PSD local, tendo sido presidente da Junta de Freguesia da Ponta do Sol e delegado do Marítimo naquela localidade.